25/09/2010

Conflitos escritos

Medos me invadem, correm soltos dentro do peito
Tiram o ar, apertam o coração, me faz pequena
o cérebro pede oxigênio, abro a boca, puxo
ele entra estreito, doído...

Tento fugir, grito, chamo, me assusto,
Lembranças passadas, distantes, soam suave
sibilam no ouvido, escorrem pra fora...

lágrimas tentam regar a alma, na tentativa
de fazer nascer a flor do que já se foi...
brota Saudade que cria raiz...

E ainda assim espero, mas o destino
não nega a sentença, vem arrependimento
vem e pega a faísca, acende o amor
que se apagou...

Márcia Raphael - 26/09/10 - 02:55h

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