09/01/2012

Eu já passei pelo Espiritismo, Budismo, Eubiose, Gnose, conheci os que chamam de Krishnas, dentro do "ramo" das crenças já conversei e aprendi muitas doutrinas e ensinamentos dos Evangélicos, Xamãs, Wikas, Mesa Branca, Candomblé, Kardek, Mórmons, Rosa Cruz, muitos ensinamentos da Igreja Católica entre outras igrejas, diversos ramificações do próprio Budismo, Yoga, dentro da Gnose milhares de ensinamentos, judeu um pouquinho de nada, doutrinas orientais, da China, Japão, histórias dos Deuses Mexicanos, e outros tantos que não lembro agora.

Mas aprendi com TODAS ELAS E em TODAS ELAS, algumas palavras chamadas:  RESPEITO, TOLERÂNCIA, AMOR, COMPAIXÃO, ÉTICA, ENTRE OUTRAS E DE TUDO QUE PASSEI aprendi a ser “eu mesma”, pensar por mim mesma levando em conta aquilo que me toca de verdade, aprendi a colocar em prática muitos dos ensinamentos recebidos, sem “elucubrações mirabolantes”, apenas colocar em prática  o que recebi delas.

Não me julgo superior a ninguém e inferior a ninguém. Eu sou simplesmente a Márcia Raphael, única e inigualável, creio em Deus e em Deuses, anjos, santos, em Adonai, Moisés, Budha, Krishna, Zeus, li algumas histórias sobre os Astecas, Maias, religião dos índios do México, Quetzalcoatl (A Serpente Emplumada), adoro as lendas chinesas, Chuang-Um, Deusa das delícias sexuais (risos), Eros etc. Gosto dos contos japonês, contos Budistas ainda mais. E milhares de outros ensinamentos, mas eu tenho minha própria crença.

Sabe quando os “Testemunhas de Jeová” batem no seu portão? Domingo as  07h00min da manhã? Quando você esta no sono delicioso da folga? Aí Deuses dos céus (risos), mas eu já atendi com todo respeito e simplesmente digo: - Já tenho minha religiosidade, não vou tomar o tempo de vocês, agradeço pela tentativa,mas já tenho minha fé, minha crença, ocupem o tempo de vocês com quem realmente necessita! Pronto.

Se eu preciso de informação eu procuro, na hora que eu quero, no dia que eu quero, quando eu sinto vontade, acredito que o ser é livre para suas próprias escolhas, o que eu não faço é enfiar na goela de ninguém os meus ensinamentos e conhecimentos sobre religião, pois acredito que quem necessita BUSCA! Respeito a crença de quem quer que seja, desde que não ofenda a minha!

E não é enfiando a marra que alguém ganha alguma coisa, pelo contrário esta perdendo, isso me fez lembrar uma coisa interessante, eu morava em São Bernardo do Campo na época que o Lula gritava e batia no peito, esbravejava e urrava em cima dos caminhões tentando convencer as pessoas que o que ele queria era certo, nunca aceitei essa atitude, nunca votei nele por isso, mas quando ele parou de urrar e fazer  escândalos ele se tornou confiável, pelo menos para mim, se ele fez ou não algo de bom pelo país? FEZ e muito. Não me arrependo de ter votado nele, apesar dos berros da oposição.

Hoje sou mais tranqüila, já fui “esbravejadora” também, já topei de frente muita gente, já “achei” que devia vencer uma briga no grito, não estava errada, só acreditava naquilo, não deu certo, perdi amigas e amigos, perdi oportunidades, mas aprendi e nem por isso hoje preciso ser o que os outros querem que eu seja, sou o que quero, mas de uma forma mais sutil, cuidadosa e inteligente.

Penso eu, que a religião, como dogma prende o ser humano, cega, engessa a mente e o coração, desde que ele não questione os por quês dos ensinamentos, e penso ainda mais, que o ser não nasceu para se estancar numa única crença, nasceu para crescer, desenvolver-se, amadurecer. Se ele vive exclusivamente nessa crença “única e verdadeira”, para ele, deixa de viver e conhecer os mistérios da vida e aprender muita coisa interessante.

Tenho as minhas crenças, ideais, conhecimentos diversos em muitas áreas, muitas mesmo, posso discutir por horas sobre qualquer assunto, o que não sei pesquiso e aprendo, desde que seja de meu interesse, não para me aparecer, mas para saber, para acrescentar.

Ter o “conhecimento” não significa ter o “saber”, a “verdade” sobre o assunto, pois tudo no planeta, no cosmos, na vida muda e se movimenta e o que é hoje deixa de ser amanhã, deixa de ser no minuto seguinte. Tudo é mutável, a impermanência das coisas é um fato e mesmo esse fato ainda assim muda! Então por que o ser humano não se dá conta da sua ignorância e insignificância diante dos mistérios que ele “ainda” não conseguiu desvendar?

Márcia Raphael
09/01/12



Nenhum comentário:

Postar um comentário