Nas
asas do vento acordei hoje, voando de flor em flor beijando borboletas
escutando fadas e elfos ... Rimando vento com veias e vida ... Fantasia eólica
na mente e nos dedos, olhos brilhantes e cabelos soltos na luz do sol, mãos
rápidas e vontades lentas, respiração suave e coração alegre...
Acordei ao som do vento e ao canto dos pássaros, latidos de cão, miados da gata pedindo ração... Preguiça de sono... Levanto alimento a gata olho o beija flor de novo no boldo, lentamente me arrasto não querendo deixar o sono sair, acordo lavo o rosto, prendo o cabelo, a mente acelera e diz acorda o sol te espera, o lindo dia lá fora e a fantasia na mente...
Mente apressa a vontade de nada fazer... Tomar café, refletir, olhar, acordar, lavar, limpar e deixar o vento da fantasia passar... Realidade me espera, vou deixar os poemas das borboletas e ventos nas asas do virtual, nas páginas da internet e voltar no mesmo vento pra minha máquina de lavar, na pia ver as bolhas de sabão na panela de pressão, limpar o chão, guardar o pão... Limpar o fogão... Pegar o pano de chão.
A máquina parou chamando pra estender a roupa, roupas no varal, mãos no quintal... Limpa varre, estende a roupa, faz o hambúrguer da neta que acorda. Passa o vento, as borboletas se vão... O sol agora seca a roupa, o som da máquina de lavar me diz, ainda tem mais, para de escrever e vem estender... E assim minha vida transcorre, escorre entre os dedos e o som da TV vem da sala, a gata dorme em cima da mesa do computador, olhar mole de quem nem pressa tem pra nada.
O galo do vizinho grita, a ventania dos pensamentos já vão se acalmando, o beija flor na flor me avisa que a vida continua. O dia passa. Meio dia e meio... A maquina pára novamente, volto para as asas da vida comum, entre roupas, varal e panela ela vai... Vai vida voa nas asas da realidade.
Márcia Raphael - 28/04/2012
Acordei ao som do vento e ao canto dos pássaros, latidos de cão, miados da gata pedindo ração... Preguiça de sono... Levanto alimento a gata olho o beija flor de novo no boldo, lentamente me arrasto não querendo deixar o sono sair, acordo lavo o rosto, prendo o cabelo, a mente acelera e diz acorda o sol te espera, o lindo dia lá fora e a fantasia na mente...
Mente apressa a vontade de nada fazer... Tomar café, refletir, olhar, acordar, lavar, limpar e deixar o vento da fantasia passar... Realidade me espera, vou deixar os poemas das borboletas e ventos nas asas do virtual, nas páginas da internet e voltar no mesmo vento pra minha máquina de lavar, na pia ver as bolhas de sabão na panela de pressão, limpar o chão, guardar o pão... Limpar o fogão... Pegar o pano de chão.
A máquina parou chamando pra estender a roupa, roupas no varal, mãos no quintal... Limpa varre, estende a roupa, faz o hambúrguer da neta que acorda. Passa o vento, as borboletas se vão... O sol agora seca a roupa, o som da máquina de lavar me diz, ainda tem mais, para de escrever e vem estender... E assim minha vida transcorre, escorre entre os dedos e o som da TV vem da sala, a gata dorme em cima da mesa do computador, olhar mole de quem nem pressa tem pra nada.
O galo do vizinho grita, a ventania dos pensamentos já vão se acalmando, o beija flor na flor me avisa que a vida continua. O dia passa. Meio dia e meio... A maquina pára novamente, volto para as asas da vida comum, entre roupas, varal e panela ela vai... Vai vida voa nas asas da realidade.
Márcia Raphael - 28/04/2012
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