Essa é uma resposta que deixei num grupo que participo no facebook, era essa a pergunta que fizeram e logo abaixo minha opinião:
O autoconhecimento leva tempo e precisamos praticar-lo no dia a dia, abrir mão de muitas coisas que aprendemos e levamos como verdades absolutas. Temos nossas opiniões, claro, algumas são baseadas em fatos, outras em conhecimentos adquiridos pela vida...
Ter a felicidade como único objetivo é uma frustração. Nunca a teremos completamente, somos egoicos, vaidosos, orgulhosos, cada momento somos "uma pessoa diferente".
Se nos dão tapinhas nas costas ficamos cheios, se nos contrariam, ficamos iracundos, e assim durante o dia somos milhões, e como Jesus dizia, somos uma legião de "eus", o eu faminto, o eu luxurioso que não perde uma coxa que passa, o orgulhoso que não leva desaforos pra casa, o invejoso que cochicha o que outro fez de bom, tentando degenerar o valor do trabalho alheio, noutro momento somos o todo bonzinho cheio de caridade, já num outro somos um bruxo querendo colocar um inimigo na fogueira.
Como adquirimos a felicidade nesse estado caótico? Como podemos ser felizes de instante a instante se cada momento é um sentimento diferente dentro de nós, e pior, que nós exteriorizamos? Quem é cem por cento o mesmo "bonzinho" externamente e internamente?
Claro que com o hábito vamos nos autoconhecendo e mudando nossos modos de agir frente aos fatos, mas para isso leva tempo, não é assim num estalar de dedos, ou como comprar um pão, uma caixa de leite, pago e serei feliz, pago e terei o direito de sair consciente em astral, pago um pouco mais caro e terei o direito de colocar meu corpo em estado de JINAS.
Mas com o trabalho interno rigoroso e sincero, podemos ter mais momentos felizes que tristes, ou pelo menos, mais alegres e conscientes, sabendo que esse mundo estamos para evoluir espiritualmente, mas por nós mesmos e não por esforço alheio.
É isso que eu penso, um pouco assim, tem muito mais, mas os textos longos tiram o desejo de ler da maioria dos seres humanos.... :)
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