13/09/2013
Coração inquieto
Eu, esse coração inquieto, que vive a buscar novos ambiente, cheiros e cores, novas falas, novos amores e quer sempre descobrir o que está a vista e ninguém consegue ver. Eu, ser sem amarras, sem rumos ou bússolas, sou como as antigas naus que singravam o mar sem importar-se com o medo do desconhecido, da morte, do não voltar mais. Eu, eterna parceira do chegar, do recomeçar, do reconstruir, do acreditar.
Eu, esse naufrago sedento de tudo,esse ser que não consegue perceber a importância do EGO volúvel, medonha faceta da psique humana, uma vez que é no ID que esta a sua realização pois é aí onde a verdade habita aprisionada feito fera. Eu, esse ser que não se rende, não se vende, que não coaduna com a moral vigente pois a ética é mais o estilo dos inconformados e de inconformação a existência desse Eu rebelde está a transbordar.
Eu, uma andarilha dos mundos, das eternas terras universais esporadicamente aprisionado nesse planeta pré histórico, penso e me debato com as convenções e hipocrisias, com as pseudos falas de pseudos gênios, lufadas de vento infectado que sai das entranhas desses boçais que nada sabem além de meia dúzia de expressões soltas, pinçadas de mentes alcoólicas, drogadas ou sem substancia encefálica suficiente para um argumentos com replicas e treplicas e que povoam o imaginário raso da intelectualidade desse país que não são suficientes para satisfazer ao doce gozo de um bom embate filosófico, desses por vezes ácidos, duros como devem ser os enlaces das ideias.
Eu esse ser que transborda hoje e sempre sente-se a parte de um mundo que não corresponde as mínimas necessidades orgânicas, éticas, humanas, sexuais e intelectuais de um ser humano com mais células que as amebas que vez por outra " passeiam na lua cheia". Eu esse ser assim revoltado e insatisfeito deseja agora apenas que os vermes se percam ao sumir da lua e assim não mais maculem a realidade infectando o ar ao gralharem do que não entendem e assim seguem fingindo ser o que nunca serão.
Leliz da Silveira.
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