06/05/2012

Mais um final de semana!


E mais um final de semana se vai, passa o sábado todo, penso em fazer acontecer, mas o destino e a rotina me levam para o mesmo canto, canto do sábado comum. Acordo, serviços de rotina, tomar café. Vejo o beija flor de flor em flor e me encanto, me alegro de novo, que lindo! Mas lembro que tenho que sair, tomo banho e chamo a neta, vamos.

Cidade, banco, distração, pára numa loja olho roupas e sapatos, lindos modernos, não posso este mês, minha pequena pergunta, mãe entra aqui? Olha pede e eu digo, ainda não, insatisfeita ela sai.

Isso me dói o peito, tantos com tanto e tanto desperdício disso e daquilo que penso, injustiça? Não sei, custo a crer e não quero crer que cada um tem o que merece, parece uma frase tola, comodista e feita por quem tem sempre mais.

Entro no banco pego pagamento e faço a conta, ela observa e acompanha, diz nossa sobrou só isso? Pois é, trabalho o mês todo e sobra isso, mas graças a Deus dá para pagar todas as contas, água, luz, aluguel, internet, fatura e ainda dá pra tomar sorvete (risos) e assim vamos caminhando olhando lojas, rindo, brincando.

Acordo domingo faço planos hoje vou ao Parque Ecológico tirar fotos, me distrair, vou até a Pádua Salles ver a atividade dos soldados que estão por aqui, mas vejo a máquina cheia de novo e assim passa o horário. E outra máquina surge e outras necessidades junto. Chuva fina me faz tirar a roupa do varal, o tempo brinca, chove e pára corro pra dentro e pra fora com as roupas, e assim o dia se vai. Vinte e três horas e eu ainda não tomei meu banho, deixo o almoço de amanhã pronto, arrumo o quarto, guardo as roupas, pinto a unha da minha lindinha, vó faz minha unha? E assim passo esmalte enquanto ela vê TV e admira a nova cor.

Bom, já é tarde quase meia noite e eu resolvo escrever, tomei meu leite com chocolate, minha linda já está dormindo, tomo banho e me preparo para mais uma noite, esperando que amanhã seja melhor e será. Escrevo, penso, repenso, reflito e grito por dentro, não posso parar de falar, de pensar, de escrever.

Depois de passar creme nos pés e nos braços e sentir o delicioso cheiro de Buriti, me sinto mais leve, dormir pelo menos cheirosa, sozinha e macia numa cama dura de colchão velho que já se moldou ao meu peso e já parece até meu amigo, me espera de braços abertos, edredom macio cheirando amaciante, pelo menos me faz fantasiar que estou onde quero estar.

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