07/01/2014


Deixo que a noite invada e escorra pelas janelas adentro, 
deixo que as cores das estrelas entrem por minhas pupilas, 
que reflita o brilho de cada uma no lençol do universo... 
deixo que meu ser voe pelo infinito azul bebendo o éter universal...
que o silêncio exploda nos neurônios cintilantes, sibilantes, dançantes... 
deixo que a noite me veja, que seja em mim a pele que cobre meu corpo astral, mental... rodopio com a brisa leve e fresca como borboleta ao vento, asas transparentes... 
escorre a noite brilhante para dentro de mim, escoando-me... 
lutando por me manter fora enquanto entra lentamente como água num rio... 
empurra antiga água para frente, enquanto refresca e libera, mistura, envolve mas encerra!!!

Márcia Raphael
07/01/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário