Deixo que a noite invada e escorra pelas janelas adentro,
deixo que as cores das estrelas entrem por minhas pupilas,
que reflita o brilho de cada uma no lençol do universo...
deixo que meu ser voe pelo infinito azul bebendo o éter universal...
que o silêncio exploda nos neurônios cintilantes, sibilantes, dançantes...
deixo que a noite me veja, que seja em mim a pele que cobre meu corpo astral, mental... rodopio com a brisa leve e fresca como borboleta ao vento, asas transparentes...
escorre a noite brilhante para dentro de mim, escoando-me...
lutando por me manter fora enquanto entra lentamente como água num rio...
empurra antiga água para frente, enquanto refresca e libera, mistura, envolve mas encerra!!!
Márcia Raphael
07/01/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário